Cidadãos do Infinito




Nosso Diretor Espiritual
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09/02/2012
O QUERO QUERO DO MOSTEIRO
Poesisa do Pe. Álvaro


 

Um dia esse pássaro me cativou,

Não seja acomodado levando a vida atoa,

Enquanto alto ou baixo barulhento voa,

O mesmo refrão estridente me cantou.

 

Não seja irmão morno ou frio,

Acorda, anda, seja inverno ou estio,

Você não é criatura de hibernação,

Você deve agir em qualquer estação.

 

O quero-quero sempre repetia

Seu verso desde criança de cor sabia

Mas nenhuma mensagem nele lia

Do Vôo e do seu canto nada concluía

 

No mosteiro este pássaro me encantou

E seu estridente grito me cantou

Comecei a então a perceber e sentir

Que sua vigilância devo seguir

 

Quero como tu ser sentinela, bem atento.

Seja noite ou dia, haja calmaria ou vento.

Não ser inativo atoa e alienado,

Quero viver ativo, presente e acordado.

 

Neste advento acorda irmão também

Diga: estou pronto, vou melhorar e amém.

Quero como o quero-quero, atento anunciar.

E para todos Feliz Natal preparar

 

Quero como o quero-quero

Sem desculpas ou lero-lero

Fazer de minha vida doação de amor

Como no Natal Jesus nosso Senhor.

 

Santa Cruz do Sul, 01 de dezembro de 2010.

 

Padre Álvaro.









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